quinta-feira, 30 de maio de 2013

Microscopia

Relatório aula Prática 3


Introdução ao trabalho de Microscopia

Relatório apresentado a FASI, curso de Farmácia, 2º período Noturno, como forma de avaliação parcial das aulas práticas na disciplina de Farmacobotânica.


Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda








Montes Claros/2013
1. Introdução


          O microscópio é um instrumento que permite a observação de pequenos seres ou
estruturas não perceptíveis a olho nu. Há vários tipos de microscópio: Simples ou lupa,
ampliação até 600 x; Óptico ou composto, ampliação até 2000 x; Eletrônico, ampliação até
2.000.000 x entre outros. O microscópio mais usado nos laboratórios é o óptico. Ele consta,
basicamente, de uma parte mecânica, uma parte óptica e um sistema de iluminação.

         Acredita-se que o microscópio foi inventado em 1591 por Zackarias Janssen e seu pai,
Hans Janssen dois holandeses fabricantes de óculos. Eles descobriram que duas lentes de
vidro, montadas apropriadamente nas extremidades de um tubo, ampliavam as imagens e
permitiam observar objetos muito pequenos, invisíveis a olho nu. Tudo indica porem, que o
primeiro estudioso a empregar um microscópio na investigação da natureza foi o holandês
Antonie Van Leeuwenhoek.
           O microscópio de Leeuwenhoek é considerado um microscópio simples, pois é constituído por uma única lente. Robert Hooke desenvolveu um modelo de microscópio com duas lentes ajustadas a um tubo de metal, como o que havia sido inventado por Janssen. Por ser constituído por duas lentes, esse aparelho ficou conhecido como microscópio composto. (Carli, 2007)
2. Objetivo
Conhecer as estruturas do microscópio óptico e aplicar estes conhecimentos as necessidades da disciplina,pesquisa e extensão.
3. Material e Métodos
Foi utilizado no dia 15/03/2013:
01 Microscópio optico
01 Lâmina
01 Lamínula
1 ml de óleo de imersão        
01 Pipeta de Paster
01 Fio de cabelo
3.1 Posição fundamental do Microscópio
É fundamental,antes de utilizar o microscópio e após o uso,deixar o microscópio com a mesa abaixada ao máximo e a objetiva 4 alinhada,a lâmpada tem que está desligada em of antes de desligar na tomada e o fio do microscópio tem que está enrolado sobre ele.

Figura1: Na imagem podemos observar o microscópio com o fio desenrolado que está de forma errada e em seguida ele enrolado após ter utilizado. (Foto: Mírian Mello de Jesus).

Foi observado no dia 15/03/2013 um fio de cabelo nas objetivas de:
 

Figura2:  Objetiva de 4x (Foto: Mírian Mello de Jesus)



Figura3: Objetiva de 10x (Foto: Mírian Mello de Jesus)
Figura4: Objetiva de 40x(Foto: Mírian Mello de Jesus)


Figura5: Objetiva de 100x (Foto: Mírian Mello de Jesus)


Figura6: Óleo de Imersão utilizado na objetiva de 100x (Foto: Mírian Mello de Jesus)
4. Resultados e Discussão
A principio foi apresentado o microscópio e suas partes; após a apresentação do microscópio,
colocou-se a lamina sobre a platina e fixou-se a lamina com as presilhas de “charriot”.        
Em seguida, colocou-se uma das vistas sobre as lentes oculares abaixando vagarosamente a
platina movimentando o parafuso macrométrico até atingir com nitidez. Depois   
se usou o micrométrico para obter maior nitidez. A imagem foi obtida na lente panorâmica com
          O microscópio é um aparelho técnico de precisão óptica utilizado para observação e
reconhecimento de estruturas, muitas delas com dimensões de milésimas de milímetro 
(micrometros). O microscópio óptico, é o tipo mais comum de microscópio, além de contém 
várias partes com funções específicas.
 
Figura 7: Microscópio e suas partes.(imagem retirada da internet)


 1. Oculares: contêm as lentes oculares, as quais fornecem um poder de aumento de 10x a
15x, geralmente. É por aqui que você olha através.
   2. Tubo, ou canhão: na sua parte superior adaptam-se tubos para as lentes oculares. Na
parte inferior gira, sobre o eixo, a peça chamada revólver que permite a troca de lentes
objetivas.
   3. Revólver ou tambor: segura as lentes objetivas e pode ser girada facilmente para mudar o
aumento.
   4. Lentes objetivas: geralmente, há três ou quatro lentes objetivas em um microscópio,
consistindo de poderes de aumento de 4x, 10x, 40x e 100x. A fim de obter o aumento total de
uma imagem, você precisa multiplicar o aumento das lentes oculares pelo aumento das lentes
objetivas. Portanto, se você utilizar em conjunto uma lente ocular de 10x com uma lente
objetiva de 40x, o aumento total é de 10 x 40 = 400 vezes.
   5. Braço ou coluna: suporta o microscópio quando carregado
   6. Platina ou mesa: é uma plataforma plana que suporta a lâmina sendo analisada.
   7. Condensador com diafragma: sistema óptico de lentes convergentes. Concentra o feixe de
luz fornecido pela fonte luminosa, aumentando a luminosidade sobre o objeto em estudo. O
condensador possui um  diafragma “íris” que controla a entrada de luz e pode apresentar ainda
um porta filtro deslocável, ou não quando este já se encontra sobre a fonte luminosa. 
   8. Lâmpada embutida: projeta luz para cima através do diafragma, lâmina e lentes.
   9. Pé ou base: suporta o microscópio.
   10. Botão macrométrico: quando o botão é girado, a platina é movida para cima ou para
baixo, a fim de promover um ajuste grosso de foco.
   11. Botão micrométrico: utilizado para um ajuste fino de foco.
   12. Charriot: tem a função de prender a preparação sob a platina.
5. Conclusão
          Observou-se o microscópio, suas estruturas e suas respectivas funções, aprendendo a manuseá-lo.
                A ciência é então uma atividade que está em constante mutação e evolução e que
depende primordialmente da tecnologia. Existe uma inter-relação entre evolução tecnológica e
evolução do conhecimento científico.
A partir do experimento realizado em laboratório podemos observar que a aula pratica facilita o aprendizado do aluno; experimento de analises de células; o uso de microscópio; a facilidade de olhar as células; e aprimora muito mais o conhecimento.
6. Referências Bibliográficas

 1. CARLI, G. A. de. Parasitologia Clínica. In:____. A Microscopia como um instrumento de estudo na parasitologia. São Paulo: Atheneu, 2007. cap. 36, p. 671-691.
   2. JUNQUEIRA E CARNEIRO. In:____. Histologia Básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. cap. 1, p. 03.

   3. JUNQUEIRA E CARNEIRO. In:_____. Histologia básica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1971. cap.1, p. 04-09.

   4. FINN GENESER. In:____. Histologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. cap. 1, p. 16-21.






quarta-feira, 15 de maio de 2013

Organografia Vegetal


RELATÓRIO AULA PRÁTICA 02




Organografia Vegetal




Relatório apresentado a FASI, curso de Farmácia, 2º período, como forma de avaliação parcial das aulas práticas na disciplina de Farmacobotânica.


Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda



   


1.      Introdução
    A folha é uma estrutura laminar composta pelo limbo, superfície verde, percorrida pelas nervuras, que encerram os vasos condutores, nervuras estas que convergem para um eixo central denominado pecíolo, que atua como estrutura de sustentação da folha, ligando-o ao caule. Na região próxima a este, forma- se, no pecíolo, a bainha, que protege as gemas vegetativas (primórdios foliares).
    As estípulas são formações geralmente duplas e pontiagudas localizadas junto á base das folhas. Em algumas plantas as estípulas podem ser transformadas em espinhos.
   As principais funções da folha são a realização das trocas gasosas, da fotossíntese, da transpiração, gutação e reprodução assexuada, em alguns casos.

2.      Objetivo
   Reconhecer as partes das folhas, e estuda-la como órgão vegetativo com importantes funções metabólicas no vegetal. É de extrema importância para a botânica conhecer esse órgão da planta, uma vez que os aspectos das folhas muitas vezes diferem as espécies.

3.      Materiais e métodos
        Utilizou-se diferentes folhas em exsicata (preparadas na prática 01 - aula anterior), um exemplar do livro atlas em organografia, 1 cartolina branca e uma câmera fotográfica digital. Com esses materiais identificou-se a planta quanto a: (Fig 1.)

1. Nome científico: Psidium guajava
2. Família: Myrtaceae
3. Nome vulgar: Goiabeira
4. diferenças nas faces: possui face adaxial e abaxial presentes
5. nervação: peninérveas
6. consistência: coriacea
7. superfície: rugosa
8. limbo(a forma): elítica
9. limbo (ao bordo): ondulado
10. limbo (ao ápice): mucronada
11. limbo (a base): acunheada
12. limbo (a divisão): folha composta
13. disposição das folhas o caule: opostas cruzadas
14. presença de folhas reduzidas: não possui
15. presença de folhas modificadas: não possui

Figura1: Planta que foi realizada o estudo da sua organografia vegetal. (Foto: Carla Fabíola).



Figura2: A integrante do grupo visualizando através do microscópio a organografia vegetal da planta.


4.      Resultados e discursões
      Cada grupo realizou seu próprio procedimento segundo as orientações descritas em material e métodos, onde se observou e identificaram-se todas as partes constituintes da folha da planta. A identificação da planta foi realizada a olho nu e também através do microscópio. A observação da organografia vegetal foi suficiente para reconhecer as partes constituintes da folha e suas principais funções metabólicas.
  
5.      Conclusão
 Conclui-se que as folhas são parte de suma importância para a planta e o meio ambiente. Pôde-se identificar cada parte da folha, desde sua nomenclatura, o tipo de limbo, se a folha é composta, reduzidas ou modificadas, até a quantidade e os tipos de folíolos.
      Cada planta possui suas próprias características e essas características, que as difere de outras, contribuindo para que cada uma desempenhe seu papel na natureza.

6.      Referências bibliográficas
 Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S. M. (eds.) 2006. Anatomia Vegetal. 2a ed. Viçosa: Editora UFV.

JOLY, Ailton Brandão. Intrudução à taxonomia vegetal. 13ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.

LORENZI, Harri, F.J de Abreu, Plantas medicinais no Brasil: nativas, exóticas e cultivadas. Nova Odessa- SP. 2002.
OLIVEIRA, Fernando de. Fundamentos de Farmacobotânica. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica e organografia-quadros sinóticos ilustrados de fenerógamos. 4ª ed. Viçosa: UFV, 2003. P.76-95.







terça-feira, 7 de maio de 2013

Confecção Exsicata



Relatório da Pratica 1  



Coleta, Identificação, Herborização e Conservação Vegetal








Confecção Exsicata

Relatório apresentado a FASI, curso de Farmácia, 2º período, como forma de avaliação parcial das aulas práticas na disciplina de Farmacobotânica.


Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda






1. Introdução
A coleta de material botânico de árvores ou outras formas de vegetação é importante e é o principal instrumento para a correta identificação cientifica de espécies e como prática de ensino tem auxiliado fortemente na valorização da biodiversidade local, uma vez que vem acompanhadas da identificação correta das plantas suas potencialidades de uso, conservação e multiplicação.
A identificação botânica se faz necessário para a obtenção de diferentes informações sobre espécies que possuem diferentes características e particularidades individuais os exemplares coletados são distendidos em folhas de jornal (maior absorção, o material será para coleção e não para uso) ou papel Kraft, dobrados, colocadas em papelão com canais sempre orientados no mesmo sentido.

2. Objetivo
                Confeccionar exsicatas para a coleção de plantas medicinais do herbário da FASI.

3. Material e Métodos
Material:
Usou-se 1 tesoura grande ou podão;1 cartolina branca; 2 lâminas (folhas de papelão); 2 prensas em madeira (pesadas e vazadas); 2 a 3 cordas ou elásticos;1 ficha de coleta (de campo); 1 lápis nº 2; Diversas amostras botânicas (ramos, folhas, caules, raízes, flores e
Frutos).

Métodos:
Usou- se com a tesoura coletar, cortando em bisel, o material vegetal (ramos
contendo folhas, flores e frutos;
Preencheu-se corretamente a ficha de coleta a lápis; Verificou-se na planta ou partes dela a presença indesejável de doenças e injúrias, se presentes, podar com o auxílio da tesoura; Montou-se o espécime sobre o jornal contendo uma lâmina de papelão na parte
de baixo; Verificou-se as posições  ventrais e dorsais das folhas; Com cuidado fechar o jornal sobre o espécime; Colocou-se outro jornal em posição contrária e uma lâmina de papelão por cima; Levar até as prensar e amarrar com a corda; Deixou-se em local seco, e observar com o tato a desidratação do espécime – recomenda-se trocar o jornal ao menos nos primeiros dias.


Figura 2: A integrante do grupo amarrando as  “ bagens” para que no processo de herborização ela não abra.
 ( FOTO: Joicy Souza Ferreira)



Figura 1: O integrante do grupo finalizando o processo de confecção de exsicata, ele está amarrando a prensa com um elástico. ( FOTO: Joicy Souza Ferreira)

 
4. Conclusão
        Depois de todo o processo ficou subtendido que para a identificação botânica é importante que a parte coletada da planta esteja sadia, também é necessário colher porções da planta suficiente para uma boa identificação. O processo de secagem é de extrema importância, já que as plantas devem ser bem secas. A confecção da exsicata deve ser cuidadosa, a fim de evitar a destruição da planta, sendo a etiqueta de identificação importante, pois as exsicatas são depositadas em herbários para consulta em estudos futuros.


5. Referência Bibliográfica
Oliveira, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009.