Aula Prática 08
Anatomia do caule
Relatório apresentado a FASI, curso
de farmácia 2° período, como forma de
avaliação parcial das aulas práticas na
disciplina de farmacobotânica.
Prof. Dr. Guilherme Araújo Lacerda
1. Introdução
O caule suporta as folhas,
flores, frutos e através dele circulam as seivas. Na sua organização nos
apresentam entrenós e gomos laterais, estes podem desenvolver-se originando
ramos com folhas e flores. No caule de monocotiledôneas em secção transversal,
as partes constituintes são epiderme, o córtex e o cilindro central ou
vascular. A epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente
cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e
por vezes é provida de pêlos pluricelulares. No caule de dicotiledôneas
(estrutura secundária) jovens se encontra o cilindro central, onde xilema e
floema estão agrupados em cordões ou feixes concêntricos com disposição típica.
2. Objetivo
Reconhecer
os diferentes tipos de estruturas caulinares nos espécimes vegetais da coleção
do laminário botânico permanente da instituição.
3. Material
01 Microscópio óptico;
13 Lâminas de cada caixa do
laminário de botânica
01 Microscópio trinocular
acoplado a TV.
4. Métodos
ü Acompanhamos a
leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo:
Figura 1: 37B - Pinaceae –
pontuações – (H/F) Pinus sp. - caule
Corte longitudinal.
(Foto: Mirian
Mello de Jesus).
Figura 2: Lâmina 40. B -
Pinaceae – canais resiníferos – (H/F) Pinus sp. - caule - Corte
transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
DIVISÃO
ANGIOSPERMA
Classe
Lilipsida (monocotiledôneas)
Figura 3: Lâmina 11. B -
Poaceae – caule monocotiledônea – (H/F) Zea mays - caule
Corte
transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 4: Lâmina 19. B -
Liliaceae – caule monocotiledônea – (H/F)
Dracaena fragrans - caule
Corte transversal (Foto: Mirian Mello
de Jesus)
Figura 5: Lâmina 26. B -
Poaceae – caule corte longitudinal – (H/F) Zea mays - caule
Corte
longitudinal (Foto: Mirian Mello de Jesus)
Figura 6: Lâmina 31. B -
Liliaceae – estrutura secundária do caule – (H/F) Triunfetta sp. - caule
Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 7: Lâmina 04B -
Aristolochiaceae – tecido meristemático – (H) Aristolochia gigantea –
ponta do caule - Corte longitudinal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 8: Lâmina 06. B - Labiatae – colênquima – (H/F) Leonotis
nepetaefolia – caule - Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 9: Lâmina 07. B -
Cucurbitaceae – floema (placas crivadas) – (H/F)
Curcubita
sp.
- caule - Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 10: Lâmina 08. B -
Rubiaceae – estrutura primária do caule – (H/F) Coffea arabica - caule -
Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 11: Lâmina 25. B -
Malvaceae – caule – (H/F) Hibiscus sp. - Corte transversal (Foto: Mirian
Mello de Jesus).
Figura
12:
Lâmina 35. B - Rubiaceae – estrutura secundária do caule – (H/F) Coffea
arabica - caule - Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
Figura 13: Lâmina 44. B -
Euphorbiaceae – estrutura primária descontínua – (H) Ricinus communis -
caule - Corte transversal (Foto: Mirian Mello de Jesus).
5. Conclusão
A
estrutura de crescimento secundário observa-se no caule de dicotiledôneas
lenhosas e de gimnospermas onde se forma peridermes e tecidos vasculares
secundários.
A
anatomia do caule, numa estrutura de crescimento primário, apresenta os
sistemas de tecidos dérmico, fundamental e vascular, sendo diferente a
distribuição relativa dos dois últimos, quando comparada com a da estrutura
primária da raiz.
6. Referências bibliográficas
BIOTEC LÂMINAS E MATERIAL
DIDÁTICO. Manual de microscopia
aplicada a
biologia. São
Paulo: BIOTEC, [200-?]. 14p.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica:
organografia – quadros sinóticos
ilustrados
de fanerógamos.
4a ed. Viçosa: UFV, 2003. p.96-107.
Os sistemas caulinares são compostos por um eixo central com ramos e folhas.As funções do caule são:sustentação de folhas, flores e frutos. Condução de água, sais minerais, hormônios e açúcares. Podem acumular água ou servir como estruturas de propagação vegetativa.tendo a organização o eixo com nós e entrenós; nos nós formam-se folhas e gemas (esta é a principal diferença entre o caule e a raiz).
ResponderExcluirComo pude observar a epiderme, a estrutura mais externa do caule, é geralmente cutinizada, para prevenir a perda excessiva de água, possui ainda lenticelas e por vezes é provida de pêlos pluricelulares.
ResponderExcluirNessa pratica observamos que no caule de dicotiledôneas (estrutura secundária) jovens se encontra o cilindro central, onde xilema e floema estão agrupados em cordões ou feixes concêntricos com disposição típica.muito interessante!!
ResponderExcluirO caule das dicotiledôneas é formado pela epiderme, córtex e cilindro central,epiderme: é o tecido protetor do caule, formado por somente uma faixa de células epidérmicas que possui cutículas e estômatos.Casca: é formada por um parênquima cortical, que na região periférica se transforma em um colênquima. Nesta região são realizados o acúmulo de substâncias de reservas e o transporte lateral de seiva e outros nutrientes.
ResponderExcluirE muito interessante saber que,O Caule é a parte geralmente áerea do corpo do vegetal superior, com a função de sustentar as folhas, dirigí-las de forma a que melhor recebam a luz do sol e conduzir a seiva, tanto no sentido ascendente como no descendente. Alguns caules se adaptaram, ainda para armazenar alimentos ou água e, ainda, para permitir a flutuação das plantas aquáticas ,muito interessante
ResponderExcluirCamila Aparecida