Relatório da Prática 07
Cortes a Mão Livre - Anatomia
Foliar
Relatório
apresentado a FASI, curso de Farmácia, 2º período, como forma de avaliação
parcial das aulas práticas na disciplina de Farmacobotânica.
Prof. Dr.
Guilherme Araújo Lacerda
1.
Introdução
Para uma boa observação ao microscópio o materia
deve ser o mais transparente possivel ou pelo menos, translúcido. As secções
podem ser feitas a mão livr, usando –se lâminas de barbear (gilete) ou para
estudos mais refinados, utilizando – se aparelhos especiais, os micrótomos.
Tipos de corte:no estudo de determinadoorgão vegetal é indispensavel a
utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos.
Os mais comuns são:
Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do
orgão;
Cortes Longitudinais: Feitos num
plano paralelo ao maior eixo do orgão;
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
- Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
- Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser
cortada;
- Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
- Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador,
na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente
sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes
finos;
- Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para
que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de
embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
- Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio
ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
- Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel
fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para
evitar a formação de bolhas de ar.
- Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente
folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo polegar e medio, e
realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma incisão pouco
aprofundada e puxar com uma pinça.
- Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes,
conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
- Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre
lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.
2. Objetivo
ü Confeccionar
cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no
órgão vegetativo.
3.
Material e Métodos
Materiais:
- 01 Microscópio Óptico;
- 01 Lâminas de barbear (gilete);
- 03 Placas de Petri;
- 10 Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
- 10 Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
- Folhas de isopor grosso;
- 01 ml Corante Sudan lV;
- 01 ml corante Azul de Metileno;
- 05 ml de Hipoclorito de Sódio 2 %;
- 01 Folha de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
- 10 ml de agua destilada (pisseta);
- 01 Microscópio trilocular acoplado a TV.
Métodos
1) Montamos
no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida
cortados;
2) Fizemos
cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos, longitudinais
radiais e tangenciais e colocamos nas
placas de Petri contendo agua destilada;
3)
Escolhermos os melhores cortes (finos e transparentes) com
o auxilio do pincel (uso pessoal);
4)
Colocamos sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de
Metileno) ou descorar, cobrimos com a lamínula e observamos ao microscópio optico;
5)
Fotografamos com o auxilio de uma camêra ou celular
(uso pessoal).
Corte
Transversal
Figura
02: Corte
Transversal da folha
sansevieria sp (espada de são Jorge)
com o corante
Azul de Metileno (Foto:
Allyson Fernando Pereira ).
Corte
Longitudinal
|
Figura
03: Corte
Longitudinal da folha sansevieria sp (espada
de são Jorge)
Podemos observar no corte Longitudinal o feixe vascular é visto lateralmente
(Foto: Allyson Fernando Pereira).
Corte
Longitudinal
Figura
04: Corte
Paradérmico da folha sansevieria sp (espada
de são Jorge)
Podemos observar a presença da epiderme que seria a primeira camada da célula e
a presença de estômatos (Foto: Thiago Diniz Santos).
5. Conclusão
Após
analisados os cortes transversais, longitudinais e abaxiais de folha de Sansevieria
SP, com corantes distintos,
observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da folha mais visível. Atingindo
assim os resultados esperados.
6. Referências bibliográficas
FINA, Bruna Gardenal. Apostila
Prática Morfologia e Anatomia Vegetal.
Curso de Ciências Biológicas:
UFMS/CPAQ, 2011.
OLIVEIRA, F. de. Fundamentos
de farmacobotânica e de morfologia
vegetal.
3ª
Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.
O feixe vascular é um dos elementos que constituem o sistema de transporte das plantas . O transporte propriamente dito ocorre no tecido vascular, que existe sob duas formas, o xilema e o floema. Ambos os tecidos estão presentes , que também inclui tecidos de suporte e de protecção.
ResponderExcluirO xilema ocorre normalmente em disposição adaxial e o floema em disposição abaxial. Num caule ou numa raiz isto significa que o xilema está mais próxima do centro destas estruturas enquanto que o floema está mais próximo do exterior. Numa folha, a superfície adaxial será normalmente a parte superior, com a superfície abaxial do lado de baixo. É por essa razão que os afídios normalmente ocorrem do lado de baixo das folhas, uma vez que os açucares fabricados pela planta são transportados pelo floema, mais próximo da superfície inferior.
A posição dos feixes vasculares, uns em relação aos outros, pode variar de maneira considerável #Legalnéh? ^^
Rávilla Cruz
ResponderExcluirA folha apresenta a epiderme que reveste toda a sua extensão,tanto a superfície adaxial como abaxial, de forma contínua, sendo que pode variar de acordo com o tipo de folha, podendo apresentar ou não uma hipoderme aquífera. Abaixo da epiderme encontramos o parênquima paliçádico,que tem como principal função a realização da fotossíntese , apresentam clorofila, possui formas alongadas e estão localizados na periférica das células para facilitar a captação de luz.O parênquima paliçádico conecta-se com o parênquima esponjoso que possui uma forma irregular e espaços intercelulares.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirParabens ao grupo do blog que criaram e alimentaram, finalizando o semestre mas certa de que poderemos continuar contando com informações tão ricas que vocês nos ofereceram.
ResponderExcluirUma das melhores aulas da matéria foi essa da anatomia da folha, tanto a pratica como a teórica. Falamos e visualizamos os tecidos do estômato responsável pelas trocas gasosas, teve as células guardas que cuida da entrada de CO2 e a saída do O2, o ostíolo que é a abertura do estômato dos parênquimas clorofilianos, podemos observar a cutícula que é mais presente na parte adaxial (superior) e menos presente na parte abaxial (inferior) e também teve o feixe vascular que é a parte onde encontramos o líber e o lenho (floema e xilema).
ResponderExcluirEssa foi uma das melhores aulas, pois foi onde aprendemos a fazer os cortes e diferencia-los em lâmina os cortes através da observação.
ResponderExcluirMARIA CLARA AFONSO FONSECA.
O parênquima é um tecido vegetal definitivo formado a partir do meristema fundamental, de constituição simples e formado por células vivas, grandes, com uma grande quantidade de vacúolos e cloroplastos e que apresentam paredes finas, não lenhificadas. O parênquima é o tecido mais abundante nas plantas.
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